Mais do que o espírito, as horas me corroem o corpo, a mente. E, se não te devoro, me devora fechar a porta, apagar a luz e fingir um sono tranquilo que não acontece.
As noites podem ser sempre diferentes, mas o adormecer agora é quente e terno. Me traz lembranças que não são minhas e cheiros que eu não conheço. O pensamento cravado em letras que eu não escolhi para palavras que também não falei. Se isso é tolice, eu não sei.
Coincidência ou acaso? Também não sei dizer. Talvez destino, futuro, passado, um presente. E aqui o engraçado: já não me basta trocar tantas outras coisas, troco os pronomes e agora troco também os tempos.
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