terça-feira, 25 de outubro de 2011

25 de outubro de 2011

Então, C., diga. Diga qualquer coisa, foi tudo o que eu te pedi: Me diz alguma coisa!

Chega de silêncio, de suposições, de dores de alma e corações. Chega de apenas mãos, apenas “nãos”.

Diga alguma coisa, algo que me faça parar ou me faça sair daqui correndo. Faça alguma coisa, porque eu já não aguento mais.

Cada pedacinho teu – olhos, boca, mãos, seios – me incita e me insulta por eu ser tão fraca, tão cheia de zelos, tão cheia de modos que já não me basta sonhar. Já não me contento mais com apenas segundos dos teus lábios em troca de lembranças tórridas que me corroem por dias; nem me bastam os toques, que ensaio por horas, para tentar estar mais perto de você.

Eu preciso de mais que isso. Preciso de muito mais de você.

Quero teu suor, teu hálito quente e apaixonado. Quero toda tua falta de controle, teus impulsos mais ousados e teus desejos mais cheios de capricho. Quero até que me faças chorar, que me roube o ar, me deixe tonta, zonza, louca, perdida...

Mas por favor, não cale assim, me diz alguma coisa!!!

Sam


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