Hoje encontrei essa página perdida entre os achados do tempo, dos dias e seu cheiro estava lá. Suas palavras perdendo-se nos seus pensamentos confusos, me ajudam a ouvir seus gritos. Gritos que, nos grifos não feitos na carta, me revelam segredos, me chamam de amor.
É doce o perfume e vem com sabor da febre que você sentiu, nele eu também queimo, também me arde, e sinto a rima, os versos, o ritmo, o tom de cada letra na canção que você não cantou.
Na sua página, regando suas letras, morre minha primeira lágrima por tudo que eu gostaria de ter feito e não fiz, pelo que gostaria de ler e não li.
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