quinta-feira, 6 de outubro de 2011

01 de outubro de 2011

Não me diga do que não foi, não fale do que não virá.
Hoje encontrei essa página perdida entre os achados do tempo, dos dias e seu cheiro estava lá. Suas palavras perdendo-se nos seus pensamentos confusos, me ajudam a ouvir seus gritos. Gritos que, nos grifos não feitos na carta, me revelam segredos, me chamam de amor.
É doce o perfume e vem com sabor da febre que você sentiu, nele eu também queimo, também me arde, e sinto a rima, os versos, o ritmo, o tom de cada letra na canção que você não cantou.
Na sua página, regando suas letras, morre minha primeira lágrima por tudo que eu gostaria de ter feito e não fiz, pelo que gostaria de ler e não li.

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