terça-feira, 20 de dezembro de 2011

20 de dezembro de 2011

Olá, Sam...

Estava aqui pensando e relembrando sua voz, linda, cantando pra mim e tentando entender como de repente você se tornou tudo que eu sempre quis ter, o reflexo que eu queria enxergar ao meu lado no espelho. Assim, perfeitinha, com os exatos defeitos, qualidades e manias. E você apareceu... quando eu nem esperava mais, com um olhar misterioso e um convite irrecusável.
E é quando fecho os olhos e te sinto tão perto que posso perceber como é difícil imaginar minha vida sem você, longe das suas loucuras e seus momentos poéticos. Eu te quero comigo aqui agora, como quis desde o primeiro abraço, e isso me assusta. Porque a sua presença ainda me assusta tanto quanto a sua falta.
Aí fecho os olhos novamente, sinto seu perfume ao meu redor, sua pele, seus pelos, seu toque, e esqueço de tudo. Esqueço como é triste e cruel cada segundo sem você, como dói a sua ausência, como nada mais tem graça quando você não está por perto. A sua voz ecoa em meus ouvidos cantando aquela música que cabe direitinho no momento e você volta a caber no meu abraço.
E eu ainda te quero comigo agora. Porque a sua presença torna leve o pesar da sua falta.

Saudade,
C.

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